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Karen Tadros:
"protagonismo feminino"

Parceira do Atena desde a inauguração, a psicóloga fala sobre os desafios da clínica com mulheres e da importância

do protagonismo feminino

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Psicóloga e amante das artes, Karen Tadros é conhecida em Porto Alegre por sua maestria em transitar pelos variados cenários da cultura e da saúde mental. Parceira do Atena desde a inauguração, a psicóloga faz parte do corpo clínico do Centro de Desenvolvimento da Mulher, e atua ativamente nos projetos paralelos da Instituição. 

- Ser psicoterapeuta no Atena e ter a oportunidade de estar integrada ao universo feminino é potente, visceral e encantador, afirma Karen.

Ao discorrer sobre seu trabalho nos tempos atuais, Karen acredita que é desafiador exercer seu trabalho em uma "sociedade em que nos impede de sermos quem somos, e de assumir sentimentos hostis de tristeza, de raiva, ciúmes e inveja". Ela reflete sobre o aprisionamento que esse cenário produz, em especial na vida das mulheres, mas aponta que "o tratamento psicanalítico auxilia a existirmos em nossa totalidade".

- Mulheres atuam através do jogo de luz e sombra, sendo únicas e imperfeitas. É preciso entender que não precisamos dar conta de tudo, pois ninguém dá. No meu trabalho, eu proponho que as pacientes possam reescrever suas histórias. Ao ressignificar suas subjetividades, estando em presença e testemunhando esse processo é o que dá sentido à minha profissão; afirma Karen.

Sobre seu encontro com o Atena, Karen salienta a importância de "tornar-se algo para o outro". Em seu discurso sobre promover saúde mental às mulheres, ela diz que  "um analista não existe sem seus pacientes, e que ter a chance de conhecer quem somos e pensar nossa história oferece a possibilidade de escolher e não ser refém do acaso". Sobre sua parceria com o Atena, Karen afirma:

- Poder aprender com cada encontro que o Atena oferece é incrível, é muito especial. Me sinto extremamente honrada em fazer parte dessa equipe, em especial agradeço a fundadora do Centro, Gisela Sparremberger, que sempre acreditou no meu trabalho e capacidade e por quem nutro profunda admiração e confiança.

Karen encerra a conversa com o Atena dizendo que "quando somos iguais a todo mundo ou o que o outro deseja, deixamos de existir; e é aí que mora a sutileza do tão necessário protagonismo feminino no tecido social dos dias de hoje". 

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